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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

jpv-news o mundo agora...Egito...


Sob protestos, Egito impõe toque de recolher e aciona o Exército

Medidas, que têm objetivo de conter protestos sem precedentes, são anunciadas após confirmação de prisão domiciliar de ElBaradei

iG São Paulo | 28/01/2011 14:33 - Atualizada às 18:09
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Por causa de manifestações sem precendentes, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, impôs um toque de recolher entre às 18h desta sexta-feira e às 7h de sábado (14h de sexta e 3h de sábado em Brasília) e incumbiu o Exército de se unir à polícia nos esforços de segurança para coibir as marchas contra seu governo na capital, Cairo. Inicialmente imposto na capital egípcia, na cidade portuária de Alexandria e em Suez, mais tarde o toque de recolher foi estendido para todas as cidades do país.
Foto: Getty Images
Polícia tenta conter protestos na ponte Kasr Al Nile, no centro do Cairo, capital do Egito
As medidas foram a mais dramáticas adotadas pelo governo para reprimir os protestos que começaram na terça-feira e derivaram em caos depois das preces desta sexta-feira.
O anúncio foi feito pouco depois de autoridades das forças de segurança do Egito informarem que o opositor egípcio Mohamed ElBaradei, Prêmio Nobel da Paz em 2005 e ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), está sob prisão domiciliar. A polícia  lhe informou que ele não pode deixar sua residência no Cairo depois de ter participado das manifestações.
Os manifestantes lotaram as ruas do Egito, arremessando pedras e entrando em confronto com a polícia, que respondeu com disparos de balas de borracha e de gás lacrimogêneo, nas cenas mais caóticas e violentas já vistas em desafio ao regime de 30 anos de Mubarak.
Em meio à escalada das manifestações, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, fez um apelo para que as autoridades egípcias respeitem os direitos de seus cidadãos e ouçam as reivindicações por reformas políticas e econômicas no país. A declaração foi a mais recente mostra de que os EUA, que tem no Egito seu principal aliado árabe, podem estar reduzindo seu apoio ao regime de Mubarak. Segundo documentos divulgados pelo site de vazamentos WikiLeaks, os EUA financiaram uma série deorganizações pró-democracia no Egito.
As cenas de violência durante os choques entre manifestantes e policiais tomaram conta das ruas do Cairo e de ao menos outras nove cidades.
No Cairo, pontes e estradas foram tomadas por manifestantes, que também atearam fogo na sede do governista Partido Nacional Democrático. As imagens da TV mostram o prédio, no centro da capital egípcia, em chamas.
Em Suez, manifestantes invadiram uma delegacia de polícia, roubaram armas e atearam fogo ao prédio. Choques também foram registrados na cidade de Alexandria, com informações de que os manifestantes atearam fogo na sede do governo. Há relatos também de choques em Mansoura e Aswan, assim como Minya, Assiut, Al-Arish e na Península do Sinai.
A confirmação da morte de um manifestante na cidade de Suez elevou para oito o número de vítimas fatais desde o início dos protestos, na terça-feira. Há, porém, informações não confirmadas de que outras quatro pessoas teriam morrido nos distúrbios desta sexta-feira. Também houve a detenção de mais de mil manifestantes.
As manifestações foram inspiradas na onda de protestos que culminou com a queda do presidente da Tunísia Zine el-Abidine Ben Ali, há duas semanas.
Bloqueio da internet e dos celulares
A oposição afirma que autoridades egípcias bloquearam serviços de internet e telefones celulares, em uma tentativa de impedir ou dificultar a organização de novos protestos. O governo nega as informações. Há relatos de que centenas de líderes da oposição foram presos de madrugada. Ao menos dez pertenciam à organização Irmandade Muçulmana, banida pelo governo.
Após as rezas de sexta-feira, milhares de pessoas seguiram a um chamado da oposição e se juntaram a protestos no centro do Cairo e de outras cidades egípcias, para pedir o fim dos 30 anos do governo Mubarak, aos gritos de "abaixo Mubarak" e "o povo quer que o regime caia".
Egito enfrenda onda de protestos sem precedentes
 
Em vários locais, a polícia antichoques respondeu atirando balas de borracha, além de bombas de efeito moral e jatos d'água. Em uma praça perto de uma mesquita no bairro de Gizé, partidários de ElBaradei foram espancados pela polícia. Eles foram agredidos, segundo a imprensa local, ao tentar proteger ElBaradei, que chegou ao Cairo na quinta-feira para se juntar às manifestações.
Manifestantes também se reuniram em frente à mesquita Al-Azhar e perto de um das residências do presidente na capital.
A operadora de celulares Vodafone Egypt disse em nota: "Todas as operadores de celular no Egito foram instruídas a suspender seus serviços em áreas slecionadas. De acordo com a legislação egípcia, as autoridades têm o direito de emitir tal ordem e nós somos obrigados a cumprir."
Aberto ao diálogo
Horas antes do início dos protestos desta sexta-feira, o governo afirmou que estava aberto ao diálogo com a oposição, mas advertiu que tomaria "medidas decisivas".
O presidente americano, Barack Obama, descreveu os protestos como o resultado de "frustrações reprimidas" e disse que frequentemente sugeriu a Mubarak realizar reformas. Obama afirmou ter pedido ao governo e aos manifestantes que não recorram à violência.
Manifestante foge de policiais durante protesto no Cairo (25/01)
Foto: AP
Manifestante foge de policiais durante protesto no Cairo (25/01)
Na noite de quinta-feira, sites como Facebook ou Twitter começaram a apresentar problemas, assim como o envio de mensagens por celular. Um internauta do Cairo, que pediu para se manter anônimo, disse à BBC que as mensagens de celular não estavam sendo recebidas.
O presidente Hosni Mubarak, que está no poder desde 1981, não foi visto em público desde o início das manifestações. A BBC apurou que chefes dos serviços de segurança teriam dito a Mubarak, de 82 anos, que podem conter qualquer excesso nas manifestações desta sexta-feira.
O governo do Egito quase não dá espaço a posições contrárias, e manifestações da oposição são frequentemente proibidas.

Haiti - a cozinha do inferno...


Na "cozinha do inferno"

haitianos comem

     o que o mundo rejeita
20 de janeiro de 2011  10h46  atualizado às 13h50

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Haitianos procuram alimentos, a maioria podre, acumulados em meio a roupas doadas aos desabrigados. Foto: Laryssa Borges/Terra
Haitianos procuram alimentos, a maioria podre, acumulados em meio a roupas doadas aos desabrigados
Foto: Laryssa Borges/Terra

LARYSSA BORGES
Direto de Porto Príncipe
Rua dos Milagres, 20h em Porto Príncipe.
 Um comboio das Nações Unidas patrulha
 o bairro de Bel-Air, o mais afetado pelo terremoto
 que matou cerca de 230 mil haitianos em 2010.
 Nas ruas desertas, apenas os faróis dos caminhões
 militares iluminam poucos rostos - todos acuados.
 Em um canto, mulheres preparam o cardápio da noite: 
carcaça de galinha ao molho de mostarda.
A poucas quadras dali, a expressão "cozinha do inferno"
 é insuficiente para descrever o centro de distribuição
 de alimentos da região - a maior parte, podres.
 Roupas sujas e doadas disputam lugar com pilhas
 de alfaces estragadas. As vísceras de cabras,
 porcos e aves, destrinchados em praça pública,
 formam enormes fogueiras. Qualquer noção de
 saneamento básico é absolutamente ignorada.
 O odor da miscelânea ofertada pelos "chefs" inebria
 os olhos e nariz de forasteiros. Os haitianos barganham
 o alimento que o restante do mundo rejeita.
No bairro de Bel-Air, onde a maior quantidade dos mortos
 pelo terremoto ficou por semanas soterrada, 
palavras de ordem são pichadas nas redondezas
 dos muros do Palácio Nacional, atual sede -
 semi destruída - do governo René Préval. 
Parte da população é hostil ao olhar dos "turistas da miséria"
- fotografando as mazelas alheias - a Préval,
 classificado como "ladrão" das doações da comunidade 
internacional aos haitianos, 
e à própria Minustah (Missão das Nações Unidas para
 a Estabilização do Haiti).
Meia dúzia de banheiros químicos são amontoados
 em frente a barracas de desalojados -
 estas apenas um dos 123 acampamentos de desabrigados
 da capital haitiana. Uma jovem, em meio à lama,
 tenta equilibrar a vela nas mãos para ir ao toilette
 alagado e malcheiroso. Desinibido, um rapaz urina
 diante da população.
Bel-Air, 8h do dia seguinte. O mote "ousar ainda
 é o melhor jeito de ser bem sucedido" permanece
 marcado em spray nas redondezas do Palácio Nacional do Haiti.
 O comércio, desorganizado, tenta dar vazão a rádios,
 comprimidos, pães e o quê mais puder ser juntado 
pelos aspirantes a vendedores.
Carros seguem abandonados. Os escombros -
 60 milhões de toneladas de entulho foram consequência
 do terremoto - entopem ruas, bueiros e canais
 que um dia podem ter transportado água fresca 
para a população do país mais pobre das Américas.
Em menos de três meses mais de 3,3 mil haitianos
 morreram vítimas da cólera. De todos os micro avanços
 ofertados ao Haiti desde o massacre provocado pelo terremoto,
 o saneamento básico é o maior entrave. De Bel-Air, 
símbolo da destruição dos tremores de terra, só resta o nome.
crõnicas do pensador leia mais...

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