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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Incêndio pode ser criminoso(Escolas de samba no Rio -JPV)


União de Ilha perde mais de 80% das fantasias no incêndio na Cidade do Samba

Incêndio na Cidade do Samba atinge várias escolas. / Foto: Marco Antônio Teixeira / Agência O Globo
Extra Online
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RIO - O incêndio na manhã desta segunda-feira, na Cidade do Samba, destruiu parte do abre-alas e de uma das alegorias da União da Ilha. O maior estrago na agremiação foi nas fantasias: mais de 80% foram totalmente queimados. A União da Ilha estava com o carnaval muito adiantando, com boa parte das fantasias concluídas.
O enredo da União da Ilha é "Mistério da Vida", sobre a obra "A Origem das Espécies", de Darwin.

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Fogo no Carnaval assusta escolas de Samba...


Diretor da Grande Rio: "Faltaram recursos contra incêndio"

Portal TerraDayanne Sousa
O diretor de barracão da Grande Rio, Paulo Machado, reclamou da demora para conter o incêndio que afetou quatro barracões na Cidade do Samba, Rio de Janeiro. Segundo ele, não havia recursos suficientes para conter as chamas e impedir que elas chegassem à escola. Machado conta que foi avisado do episódio e que, quando chegou ao local, o fogo ainda não havia atingido a Grande Rio.
"O porteiro me avisou e eu cheguei em cinco minutos, o fogo estava na União da Ilha e chegando na Portela. Mas não conseguiram conter, faltaram recursos, faltou água, nada funcionou", reclama.
A Grande Rio foi a mais afetada pelo fogo. Portela, União da Ilha e o barracão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro também foram prejudicados.
De acordo com Machado, "o prejuízo é incalculável". "Eram quase 2 mil roupas que já estavam prontinhas", revela, resignado. "Tínhamos tecidos, maquinários, penas de faisão, ficou tudo destruído".
No momento os dirigentes da escola estão reunidos e planejam como deve ficar o desfile depois do incidente. Mas nenhum deles descarta que estará na avenida. "Nós vamos desfilar, nós somos guerreiros".
Concluída em 2005, a Cidade do Samba foi uma forma de aumentar a competitividade das escolas, garantindo um espaço do mesmo tamanho para as diferentes agremiações do grupo especial. O objetivo era também tentar proteger as alegorias de enchentes e incêndios, que costumavam afetar uma ou outra escola ano a ano. "Na Cidade do Samba não era pra acontecer isso, tem alguma coisa errada", diz Machado.

Destaque
"Foi um sonho que acabou", resumiu o destaque da escola David Brasil a Terra Magazine. Há dez anos na escola e bastante próximo da diretoria, ele conta que a sua fantasia está entre as que foram destruídas. "Mas eu vou desfilar, nem que seja de camiseta, não importa", conta.
Segundo David, nem um terço de todo o trabalho para o Carnaval foi poupado de estrago. "Não sei qual será a nossa nota, mas vai ser dez em garra e determinação".

Incêndio de grande proporção atinge Casa do Samba e atinge barracões de quatro Escolas

Foto: Divulgação
Incêndio de grande proporção atinge Casa do Samba e atinge barracões de quatro Escolas
Os barracões atingidos são o da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), o da Portela, da União da Ilha do Governador e da Grande Rio

Um incêndio de grande proporção atinge a Cidade do Samba, na Gamboa, no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (7). Viaturas do Corpo de Bombeiros já chegaram ao local. As chamas atingem pelo menos três barracões. Ainda não é possível dar uma previsão do tamanho do prejuízo para as Escolas de Samba há cerca de um mês do Carnaval.

Ainda de acordo com informações iniciais da TV Globo, os barracões atingidos são o da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), o da Portela, da União da Ilha do Governador e da Grande Rio. Materiais dos carros alegóricos podem ter sido destruídos. Não há informações sobre feridos.

Egito...Ainda 14 dias de protestos pela Democracia...


Passadas duas semanas de protestos, Egito ainda sofre com a falta de normalidade

Agência Brasil
Depois de 14 dias de protestos contra o governo do presidente do Egito, Hosni Mubarak, o país ainda está longe de retomar normalidade. Apenas um terço dosbancos voltou a funcionar, liberando pequenas quantias de dinheiros, enquanto 60% do comércio ainda mantém as portas fechadas, assim como as escolas e algumas instituições privadas. Os manifestantes permanecem acampados na Praça Tahrir, centro dos protestos.
Em entrevista à Agência Brasil, o embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantonio Neto, disse ser impossível estimar quando a crise será encerrada no país. “Na Tunísia a crise só acabou depois da quarta para a quinta semana. Mas qualquer estimativa não é precisa”, disse ele.
Apesar das dificuldades, o embaixador afirmou que ainda não há desabastecimento no país. De acordo com ele, há água, alimentos e combustíveis sendo vendidos normalmente. “Felizmente não há desabastecimento. Tenho conversado com egípcios e estrangeiros para verificar isso”, afirmou.
Porém, a Bolsa de Valores do Egito – que está fechada há 11 dias – só deve ser reaberta no domingo (13). O presidente da Bolsa de Valores do Cairo, Khaled Serri, disse que a abertura deve ocorrer com novas medidas para estimular o desempenho do mercado. Ele não adiantou quais serão essas medidas.
O governo egípcio não informou os prejuízos para a economia em decorrência da série de manifestações. Mas, segundo análise do banco francês Crédit Agricole, a crise política custará ao Egito pelo menos US$ 310 milhões.
Em consequência da crise política no Egito e em mais países muçulmanos, foi adiada para 20 de abril a 3ª Cúpula dos Países Sul-Americanos e Árabes (Aspa), marcada para o próximo dia 12. A cúpula ocorrerá em Lima, no Peru. Os 22 países que integram a Liga dos Países Árabes participarão do evento.

Ainda somos todos Navegantes...Internautas...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 7:40

Sob o sol forte, a demonstração da fé

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC

1 comentário(s)

Eram 14h30 e o sol ardia a mais de 30 graus sob as cabeças da multidão. A única que não suava durante a procissão em homenagem à Nossa Senhora dos Navegantes era a própria.
A imagem, envolta em flores e dentro de um barco de madeira, saiu da Paróquia que leva o nome da santa, no bairro Eldorado, em Diadema, rumo à Represa Billings. Os braços de Francisco Santiago, 45 anos, ajudavam a carregá-la, enquanto os fiéis seguiam agarrados à corda que saía de cada ponta do barco. "É a décima vez que participo com a minha família. É uma honra carregar a imagem da santa, é meu jeito de demonstrar gratidão", ressaltou.
Quem puxa o cortejo é Marco Antonio Hernandes, o Marquinhos, 44. Atrás dele vem a filha Giovana de Pauli Hernandes, 13. "Eu e minha esposa nos casamos na igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, e nossas duas filhas foram criadas aqui. A tradição é parte da família", contou.
O sol continua brilhando sobre os fiéis enquanto a procissão percorre as ruas da Praia Vermelha, também no Eldorado. Mesmo sem o menor sinal de chuva, alguns abrem a sombrinha para se proteger do calor intenso. Luiza Maria Nogueira Lima, 58, não trouxe o guarda-chuva e recorre a um banquinho para proteger o rosto avermelhado. "Participo há tantos anos que nem lembro mais. Não importa se está frio, calor, chovendo, podia até nevar. Venho enquanto a perna aguentar", garantiu.
União
Neste ano a festa foi um pouco diferente. Graças a uma parceria entre Diadema e São Bernardo, a santa viajoupela Billings de um município ao outro, acompanhada do padre Odair Ângelo Agostin, responsável pela paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes.
Quando o barco se aproximou da Prainha do Riacho Grande, o padre abandonou a camiseta e vestiu a batina. A Seleção Brasileira de canoagem completou o cortejo composto por lanchas, jet skis  e outras embarcações mais modestas. "Essa festa é uma forma de prestar homenagem à Represa Billings e à natureza", explicou.
Padre Odair destacou que o dia de Nossa Senhora dos Navegantes é comemorado em 2 de fevereiro, mesmo dia de Iemanjá, e ambas protegem as águas e aqueles que dela vivem. "Nada melhor que pedir à santa que proteja o maior bem da região, que é a nossa represa", disse.
Nossa Senhora dos Navegantes chega às margens da Prainha sem parte das flores que a enfeitavam, mas não perde o poder de arrastar multidões: reuniu cerca de 1.000 pessoas nas duas margens da represa. A missa em sua homenagem foi conduzida pelo bispo Dom Nelson Westrupp, e os fiéis persistiam mesmo após quase três horas de procissão.
 A história do sonho e da promessa de dona Maria
 Maria Venâncio Correia, 66 anos completados no próximo sábado, tinha dois sonhos na vida: um era andar de barco, o outro de avião. O primeiro ela realizou ontem, durante a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes.
A senhora de aspecto frágil e pele morena saiu do Sítio Joaninha, onde mora, e caminhou por uma hora até chegar ao Eldorado, de onde partiu a procissão. Ela explicou que não foi só pelo sonho, não. "Fiz promessa para Nossa Senhora dos Navegantes e tinha de cumprir", garantiu.
Dona Maria trabalhou grande parte da infância e juventude na roça, no interior de Minas Gerais. "Essa vida não é fácil. A gente trabalha debaixo de sol e chuva, com o pé descalço. Dá bicho e à noite tinha que tirar, era horrível", relembrou, enquanto navegava na cabine do barco que levava a imagem da santa.
"A senhora está com medo, dona Maria?", perguntou a equipe do Diário. "Ah, um pouco a gente fica, né? Nunca vi água desse jeito, lá onde eu morava era sertão."
O sertão de dona Maria ela não sabe dizer como se chamava. Só sabe que lá fazia muito calor, então, nem se incomoda com o sol. "Conheci meu marido por lá, e ele era paulista. Me trouxe para cá e aqui fiquei. Agora que ele se foi, moro sozinha". Dona Maria suspira, talvez com saudades do marido, antes de corrigir: "Ah, sozinha, não! Com Nossa Senhora."

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Etapa -Tarumã-Viamão

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