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quinta-feira, 24 de março de 2011

Rio de Janeiro ,acabou o teatro...Cidade de Deus volta ao normal...

"Cidade de Deus" volta ao normal...


Cidade de Deus desfaz cenário



No dia seguinte à visita de Barack Obama, a Cidade de Deus retomou a rotina. O lixo está de volta às ruas e a favela volta a viver seus problemas, como a tensão entre moradores e policiais. Na Rua Israel, em frente à sede da Fundação da Infância e da Juventude (FIA), que recebeu a visita de Obama, o lixo voltou a se acumular na rua, para o desgosto do comerciante Edvaldo dos Santos, de 39 anos. "Isso parece que nunca vai mudar. Já colocamos placas para sinalizar que não é o local certo para despejar o lixo, mas não adianta", lamentou Santos, que engrossa o coro dos otimistas sobre o futuro da Cidade de Deus. "Agora, os olhos do mundo estão voltados para a comunidade, porque recebemos o presidente americano", opinou ao lado do monte de sacolas com lixo orgânico, madeiras e plásticos.


Denúncia,Dossiê da Máfia do Brasil


"A Operação Guilhotina" e a corrupção estrutural das polícias do RJ

277 acessos - 1 comentários
Publicado em 02/03/2011 pelo(a) Wiki Repórter Bruno Lima Rocha, Viamão - RS
O homem que já foi da confiança de Álvaro Lins foi pivô da crise que levou ao seu próprio afastamento. Mas Turnowski escapou de ser indiciado pela suspeita de vazamento de investigação federal. Alegou-se falta de provas materiais. - Foto: Rádio Itaperuna FM
1º de março de 2011 - Da Vila Setembrina, Bruno Lima Rocha e das Alagoas, Rafael Cavalcanti 

Aviso aos leitores: este texto, como aporta um grão de areia na crítica estrutural da segurança pública no Rio (e em grande parte do Brasil), cremos está para além das manchetes de jornais e portais de informação e supera a gritaria sazonal de escaladas de telejornais. 

Tem situações estruturais que se compreendidas tal como são, mudam a noção de verdade, norma e consenso entre os cidadãos. A segurança pública no estado do Rio de Janeiro caracteriza uma situação limite, típicas da caracterização de Estado falido. É certo, outros poderes e instituições desse nível de governo sub-nacional não têm tamanho grau de corrupção. Mas, em uma região metropolitana onde existe mais de mil espaços geográficos cujo controle do Estado é parcial ou nulo, a banda podre na ponta (o varejo do tráfico, as apostas ilegais, os transportes clandestinos, serviços de consumo por fora da fiscalização, dentre outras variantes de tipo capitalismo informal com ares de selvageria) corrompe ou afeta o conjunto de poderes e agentes com capacidade de veto.

De uma hora para outra, diante dos helicópteros das emissoras de televisão Globo e Record (as duas redes de maior audiência no Brasil), a realidade fruto da experiência vivida por mais de dois milhões de cariocas e fluminenses (respectivamente, que moram na capital e no estado do Rio), supera a hiper-realidade midiática e força a ação do Estado para conter a rebelião do Comando Vermelho. O país precisava de uma guerra tipo missão humanitária e atividade-fim civilizatória. As câmaras registram então um jovem delegado com trajetória meteórica que surge para o público receptor como uma fonte confiável e respeitável. Após a tomada e invasão do Complexo do Alemão (conjunto de 13 favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro onde moram mais de 65 mil pessoas) em novembro, o castelo de cartas começa a cair, porque como está na moda, esta também era uma noção construída em cima do nada. 

Em maio de 2009, o então recém empossado chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, declarou para o jornal O Globo: “Estou mais preparado para combater milícia do que qualquer um que não esteve na ponta. Porque eu sei exatamente o que vai acontecer se nada for feito: meus policiais, políticos e jornalistas vão morrer em emboscada”. Nada mais profético. O delegado de carreira acertaria em cheio o prognóstico, caso ele mesmo não estivesse sendo acusado de envolvimento nos escândalos de abuso de poder. A emboscada fora montada com ordem judicial e demonstra um racha profundo e gangrenoso por dentro do aparelho repressivo estadual. 

Bastaram dois anos e uma investigação da Polícia Federal (No Brasil, existem quatro polícias: Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil. As duas primeiras atuam em crimes de interesses da União ou que afetam o país, como o tráfico de drogas e de armas, enquanto as duas últimas atuam na esfera estadual. A PF corresponde a uma espécie de FBI tupiniquim) para derrubar a estrela midiática das invasões aos morros do Alemão e à favela Vila Cruzeiro. A ação coordenada dos federais, chamada de Operação Guilhotina prendeu dezenas de policiais sob a acusação de participação em milícias, desvio de armas e ligações com bicheiros e narcotraficantes. O ex-subchefe operacional da Polícia Civil e principal colaborador de Turnowski na corporação, Carlos Oliveira, está entre os acusados. Turnowski pediu exoneração do cargo, que foi aceita pela Secretaria de Segurança Pública do Rio sob o pretexto de ser o mais adequado para preservar “o bom funcionamento das instituições”. 

Nunca é demais lembrar que Turnowski tem por adversário Cláudio Ferraz, outro delegado estrela da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO, da Polícia Civil), que colaborou com a Operação Guilhotina. Ferraz também é um dos co-autores do livro Elite da Tropa 2, texto que originou o roteiro do ultra-realista filme de José Padilha: Tropa de Elite 2, a continuidade do filme que ganhara o Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim em 2008. Logo depois da deflagração da Operação Guilhotina, as portas da DRACO foram lacradas devido a uma ação da Corregedoria da Polícia Civil, no tempo recorde de dois dias para abertura e arquivamento de inquérito, que tomara por base denúncias de irregularidades relatadas em uma carta anônima. 

Várias acusações pesam contra o delegado Turnowski. Uma testemunha, que atuou durante 15 anos como informante do grupo de Oliveira, denunciou para a Polícia Federal (após ter o irmão assassinado, segundo o próprio depoente, pela quadrilha) que Turnowski recebia R$ 500 mil por mês de propina de uma milícia no bairro Jacarepaguá, na capital do Rio, e mais R$ 100 mil para permitir a venda de produtos falsificados no camelódromo Uruguaiana. O diretor da DRACO também acusa o ex-chefe da Polícia Civil de envolvimento em crimes na favela da Coréia e desvio de armas apreendidas durante operações. Há ainda a suspeita de vazamento de informações para “irmãozinhos” (termo usado pelos policiais cariocas acusados de pertencer ao Esquadrão da Morte criado na segunda metade dos anos ’60 e que auxiliou os militares na repressão política) alvos da investigação da PF, policiais estes que resultaram presos da Operação Guilhotina. 

Embora faltem provas conclusivas contra o delegado, é inegável a corrupção do grupo que lhe acompanha há tanto tempo. Para piorar, um dos seus antecessores no mais alto posto da Polícia Civil, o ex-oficial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e ex-deputado estadual Álvaro Lins (pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, vale lembrar, da base aliada do Governo Dilma e legenda do ex-presidente José Sarney e do atual vice-presidente Michel Temer), que o pôs como diretor geral das delegacias especializadas, foi condenado a 28 anos de prisão por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de bens. 

Lins foi preso no exercício do mandato de parlamentar em maio de 2008, durante a Operação Segurança Pública S/A, da Polícia Federal. O delegado da Federal, José Mariano Beltrame, badalado secretário estadual de Segurança Pública do RJ, o indicara para o cargo e, seguramente, ficou com uma batata quente nas mãos, sendo fritas em azeite pelando. Curiosamente, o ex-oficial do BOPE passara num concurso para magistratura, mas optou pela carreira policial. Como diria o personagem do filme de José Padilha, o Capitão Nascimento, interpretado pelo ator Wagner Moura, “o sistema não tem limite, parceiro. Não tem fronteira. Ele já faz parte da cultura da polícia”. 

Trata-se de uma cultura de extorsão e morte e estas barbaridades não vem de agora. O Esquadrão Especial da antiga Polícia Civil da Guanabara (estado brasileiro extinto em 1975, corresponde hoje à cidade do Rio de Janeiro), ainda no governo do jornalista Carlos Lacerda (1960-1965), inaugura uma nova tradição de “bandido bom é bandido morto”, desde que não sejam pistoleiros a serviço de políticos ou capangas do Jogo do Bicho, tipo de bolsa ilegal de apostas em números que representam animais – os responsáveis pelo jogo de azar são conhecidos por bicheiros. A nova modalidade de crime no Rio enquadra-se no conceito de Estado ampliado em sua forma falimentar, quando se forma um poder não paralelo, mas complementar e alimentado por dentro do aparelho de segurança e repressão. Esta realidade brutal, magistralmente narrada nas obras já citadas, torna-se alvo da elite da polícia brasileira. A partir de investigações, a Operação Guilhotina tentará desvendar crimes de grande repercussão no Rio de Janeiro. 

Já existem evidências da participação de policiais civis e militares, que gozavam do livre acesso à cúpula da Polícia Civil, em mais de 15 homicídios. Entre os principais casos, está o do bicheiro. Rogério Andrade em 2010. Rogério é filho de Castor de Andrade, padrinho da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel e do clube de futebol Bangu Atlético Clube (time da primeira divisão do estado do Rio e vice-campeão brasileiro e carioca de 1985). O atentado foi à moda da antiga direita explosiva do Brasil, os mesmos que no período da Abertura política e da transição dos governos Geisel (1974-1979) para Figueiredo (1979-1981) explodiam bancas de jornal, instituições de tipo republicanas (como Ordem dos Advogados do Brasil e Associação Brasileira de Imprensa) e que tiveram seu réquiem no episódio do Riocentro, quando uma bomba a explodiu no colo de dois militares antes de chegar atividade do Dia do Trabalhador com o intuito de incriminar setores da esquerda. 

No caso de Rogério de Andrade, foi posto uma bomba caseira em seu carro; Andrade sobreviveu, mas seu filho acabou morrendo no atentado, que contou até com um mercenário israelense. Outros episódios famosos foram o sumiço da chinesa Ye Goue após trocar R$ 220 mil numa casa de câmbio em 2008, e os assassinatos do ex-deputado tucano (PSDB entre 1995 e 1998, durante o governo Marcelo Alencar) e à época assessor da Secretaria Estadual de Governo Ary Ribeiro Brum (já no mandato do ex-tucano e atual peemedebista Sérgio Cabral Filho), e também do presidente da associação de ambulantes Alexandre Pereira, ambos em 2007. Além, claro, de vários episódios de queima de arquivo. 

Direitos Humanos? 

Em outubro de 2010, estreou em todo o Brasil a continuação de um dos mais bem-sucedidos filmes nacionais. Tropa de Elite 2, do diretor José Padilha, baseia-se no livro de “ficção” Elite da Tropa 2, escrito pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares, pelos policiais do BOPE (a tropa de elite original da polícia militar, surgida como comando operacional ainda em 1978) André Batista e Rodrigo Pimentel, e pelo diretor da DRACO Cláudio Ferraz. Ao contrário do primeiro filme, a nova versão de Tropa de Elite mostra um estado onde os traficantes foram expulsos de comunidades e estas foram tomadas por milícias. 

Na produção, os policiais que antes extorquiam os traficantes por meio do chamado arrego (tipo de propina), passaram a lucrar muito mais ao extorquir toda a comunidade em diversos serviços indispensáveis, como a venda de gás, acesso a internet e “proteção” ao pequeno comércio. Pela tradição da Baixada Fluminense e da Zona Oeste do Rio, é a sofisticação da chamada polícia mineira, agora em uma escala organizacional superior, incluindo a venda de porteira fechada para políticos locais. 

Dominar favelas gerava muito mais do que aumento nos ganhos. Gerava votos. E logo deputados, o secretário de Segurança Pública e até o governador do Rio – no caso ficcional da obra - passaram a se beneficiar com as milícias, consideradas a essa altura como forças de segurança do Estado em zonas de alta criminalidade. Qualquer semelhança com o nascimento das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) não são nenhuma coincidência. A vida e a arte se encontram na vala comum da sarjeta do aparato de segurança. 

No mesmo dia em que Tropa de Elite 2 passara a ser o filme nacional de maior bilheteria da história do cinema brasileiro, com quase 11 milhões de espectadores, forças militares e da polícia fluminense ainda recebiam elogios pelas operações na Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão. Supostamente, o tráfico teria perdido para o Estado sob os aplausos da mídia corporativa e da opinião pública. Contudo, a euforia escondia diversos desrespeitos aos direitos humanos, quase todos contra moradores das favelas que passaram a ser bandidos, sem diferenciação. 

Assim, se manteve o mesmo padrão operacional de toda uma vida, e especificamente aprimorado nos últimos 25 a 27 anos. A diferença era a cobertura multimídia, louvando as polícias de forma não crítica, negando-se (as mídias) inclusive de pôr contra a parede o governador do estado, que estava no balneário de Angra dos Reis, bem distante dos tiros e da pressão. Nos dias da invasão, os telespectadores do Brasil viram a ação republicana e os moradores da região sentiram o pânico do avanço das guarnições contra o botim do narcotráfico. 

Mais uma vez a realidade supera a ficção. A Organização Não-Governamental Justiça Global, que atua em defesa dos direitos humanos, tornou público, por meio de um manifesto em 21 de dezembro, uma verdadeira caça pela herança do tráfico. De acordo com a ONG, “equipes policiais de diferentes corporações, de diferentes batalhões, se revezam em busca do dinheiro, das jóias, das drogas e das armas que criminosos teriam deixado para trás na fuga; em lugar de encaminhar para a delegacia tudo o que foi apreendido, as equipes estão partilhando entre elas partes valiosas do “tesouro”. 

Aproveitando-se do clima de “pente fino”, agentes invadem repetidamente as casas e usam ameaças e técnicas de tortura como forma de arrancar de moradores a delação dos esconderijos do tráfico. Não bastasse isso, praticam a extorsão e o roubo de pequenas quantias e de telefones celulares, câmeras digitais e outros objetos de algum valor”. Por atacado ou no varejo, o arrego tem que continuar! E, na ausência do arrego, passa-se a dominação territorial do tipo “milícias” para-militares e para-policiais. 

Das denúncias, a ONG passa a ser propositiva, desejando algum tipo de utopia republicana, algo mais distante de ser executável do que uma profunda e radical transformação social. Em nova nota expedida na semana de 07 de fevereiro, a Justiça Global mostra que o resultado da Operação Guilhotina reforça a necessidade de se debater uma reforma das polícias. Reforma esta de caráter estrutural que vise transparência, fiscalização e o controle externo e independente da atividade policial, diminuindo assim o poder das investigações internas que costumam se contaminar pelo corporativismo ou por disputas internas. 

Apesar de errarem na proposta (pela utopia legalista), entendemos que acertam ao propor cortar na carne. A ONG também entende que “o governo do estado do Rio de Janeiro deve ser responsabilizado pelos roubos e pelas invasões de domicílio praticadas por policiais nas favelas do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro. Vamos lembrar que, logo após a ocupação, o coronel Mario Sergio Duarte, comandante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, foi à imprensa e deu carta branca aos abusos e às violações de direitos na região ao afirmar: ’A ordem é vasculhar casa por casa’”. Como diziam os antigos, “liberou geral e a samangada não perdeu a chance de faturar!”. 

Vale frisar que o governador Sérgio Cabral administra o Rio de Janeiro há quatro anos e que o seu partido, o PMDB, foi gestor do estado por outros oito, nas figuras do casal Anthony e Rosinha Garotinho. O governador teria inclusive vetado a lei que garantia o monitoramento das viaturas. Foi no mandato de Cabral que dois chefes da Polícia Civil caíram. Tudo isso leva a crer que há duas possibilidades não excludentes relacionadas à segurança pública do Rio de Janeiro: ou o governador sofre de uma terrível falta de sorte nas escolhas, beirando à incompetência administrativa, ou o mesmo sabe que, em certos momentos, é impossível manter-se no poder sem o convívio do que está posto. 

Apontando conclusões: a tropa de elite é real 

Nas antigas regras do mar era assim. Um navio tomado era uma embarcação saqueada. Muitos impérios, dentre eles o britânico no reinado de Elizabeth I, sangraram os oceanos municiando seus capitães com cartas de corso. O mais famoso, Francis Drake (1540-1596), ganhou título de Sir e ajudou a Inglaterra a derrotar a “invencível” armada espanhola, como vice-almirante em 1588. Não é de hoje que os Estados liberam seus agentes de ordem e força para apropriar-se das presas em nome do bem comum. 

No Brasil do início do século XXI, não precisa ser especialista operador da área e nem estudioso acadêmico do tema para distinguir entre a ação coordenada de forças federais e estaduais com aquilo que mais pareceu uma contra manobra. Turnowski caiu porque acusou o golpe da Operação Guilhotina, dando ordem e liberação para uma ação de represália da hierarquia superior da polícia judiciária fluminense para com uma de suas unidades mais jacobinas, a DRACO. É quase surreal, se não fosse cotidiano. A chefia da Polícia do Rio pune uma de suas unidades por esta operar como polícia de Estado. 

E, para completar, a Associação de Delegados de Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro (Adepol-RJ), no entender destes que escrevem, passa recibo e protesta veementemente contra o secretário Beltrame pelo “ato espetaculoso” da PF com o devido auxílio da Sub-secretaria de Inteligência subordinada diretamente a cúpula da segurança pública fluminense. A Associação de Delegados torna-se, na prática, leal e fiel ao ex-chefe de Polícia Allan Turnowski posiciona-se criticando a infiltração policial dentro da própria polícia. Assim, ainda na ética de defender “irmãozinhos”, a Adepol-RJ recorda a velha máxima do 10 por 1 (“Para cada um policial morto, mataremos dez bandidos!” Era um dos lemas do Esquadrão da Morte), querendo seguir o baile como toda uma vida. 

Não há nada de novo no front, a não ser o fato de que por vezes, as disputas intra-policiais escancaram o modus vivendi de corporações estruturalmente marcadas pela corrupção e a violência ilegal. Percebam que não afirmamos serem todos os policiais fluminenses corruptos, mas sim que o aparelho está todo atravessado por práticas de ilícitos. Um jornalista “das antigas”, ele mesmo ex-diretor de escola de samba, nos narra a sedução do convívio com a bandidagem com ou sem distintivo. Segundo suas contas, não deveriam ser 35 policiais os punidos pela Operação Guilhotina, mas um número na ordem dos milhares! 

A dureza destas sociedades e territórios cravados no Rio e Grande Rio (região metropolitana) é tão gritante que até uma telenovela da TV Globo (Duas Caras, de Aguinaldo Silva, exibida de outubro de 2007 a maio de 2008, com a inesquecível analogia da comunidade de Rio das Pedras, chamada de Portelinha) romantizou a situação, atenuando a existência de milícias para-policiais, como que naturalizando um “estado de natureza” entre os pobres da metrópole. Já se nos ativermos ao ambiente interno das instituições coercitivas fluminenses (e cuja tragédia é passível de ser nacionalizada), a estrutura da banda podre salta aos gritos! Levando em conta o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias concluído na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em novembro de 2008 e a opinião pública influenciadas pelas obras já citadas, esta guilhotina já deveria estar cortando há mais tempo e em volume maior. 

A retomada do controle do Estado no Alemão e na Vila Cruzeiro teve como mola propulsora um esquema de propaganda para subtrair marcas de um passado que não passou. O teatro de máscaras caiu estrondosamente. Mais uma vez a Cidade Maravilhosa surpreende o mundo, e para pior. 

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Estratégia & Análise: a política, a economia e a ideologia na ponta da adaga.

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Agradecemos a publicação deste artigo, sempre citando a fonte e solicitamos o favor de enviar para nosso endereço eletrônico o LINK da página onde o texto foi reproduzido. 
Gratos pela atenção

Estratégia & Análise e Equipe

Blogueiros do Brasil pedem a Renúncia do Governador Sérgio Cabral

Blogueiros do Brasil Pedem a renúncia do Governador Sérgio Cabral,por suspeitas confirmadas de envolvimentos em crimes e  Trafico de drogas e trafico de Influências...

Sérgio Cabral é o suspeito de mandar matar Blogueiros e denunciantes do seu Governo...

Sérgio Cabral não Responde onde estão os comandantes do Tráfico no Rio...

Sérgio Cabral é apontado como o numero 1 na  Ordem da Máfia do Brasil...

Denúncia-Governo do Rio Manda seu Recado a quem se atravessar em seu caminho

Governo do Ditador  Sérgio Cabral manda seu Recado,quem se atravessar em seu caminho ...
Vejam o vídeo do Blogueiro Ricardo Gama...


Sérgio Cabral que ainda deve explicação ao povo Brasileiro de onde estão os Líderes do Trafico que estavam no Rio e quem avisou e financiou a fuga ou o Exôdo do Tráfico para todo o Brasil,hoje graças a este governo hipócrita em cada vila em cada luguerejo do Brasil temos um traficante carioca comandando a Boca,fingem que não sabem estes camaradas que governam este país e os Estados Brasileiros e apenas "deixam" e usam a pm onde "elles " querem,com um comando feito de cargos de confiança,passam por cima da Antiguidade que é norma e regra Militar,promovem Major a coronel tudo para ter o comando na mão e colocam abobados  na pasta da segurança pública que nunca seguraram uma arma na mão e nunca serviram as forças policiais apenas sentaram em gabinetes e assistiram na tv a segurança...
A Máfia  do Brasil é muito Poderosa pois consegue matar pessoas importantes tipo,PC Farias,Ulisses guimarães,eliminar com Vírus  Tancredo Neves e ainda Leonel Brizola,fazem o que querem e elegem quem querem,quem denunciar vira presunto e manchete de jornal...
Delegados sérios da Policia Federal são afastados na maior cara de pau,por ter feito o serviço Policial Corretamente...

Sérgio Cabral usou as mesmas táticas da ditadura militar essa é a triste verdade.
Reproduzo aqui também um vídeo que eu fiz comentando esse assunto no dia 21 de março de 2011.

Estado de saúde do blogueiro baleado em Copacabana é grave-Denuncia

É grave o estado de saúde do blogueiro Ricardo Gama atingido com dois tiros na cabeça em Copacabana, no Rio de Janeiro. A polícia investiga se foi uma execução ou tentativa de homicídio.

Estado de saúde do blogueiro baleado em Copacabana é grave




No momento do crime, Gama passava por uma galeria. Tinha acabado de sair da academia de ginástica e, provavelmente, voltava para casa, a apenas 200 metros do local. Antes de atirar, o criminoso chamou a vítima pelo nome. A polícia procura imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na solução do caso.

Um homem, que não quer ser identificado, correu para o local logo que viu a confusão. Quando chegou à galeria, viu Gama se deitando no chão. Ele estava lúcido e pedia por socorro.

Depois de ser operado durante a madrugada, o advogado e blogueiro continua no hospital na zona sul. No prédio da vítima, ninguém quer comentar o que aconteceu com o vizinho.

Ricardo Gama mantém um blog na internet onde faz críticas a políticos e policiais corruptos. Na delegacia responsável pelo caso investiga se o crime foi uma reação à algum de seus comentários.


Opinião JPV -Imprenssa Livre:
Os Blogeiros são os responsáveis por empurrar as noticias e as Pautas Livres aos Grandes Jornais que mantém os Olheiros nos Blogs para Tirar as melhores Noticias e falar a lingua do povo que é o sucesso dos  Blogs de noticias tal qual o JPV-Imprenssa Livre,por isso em União com os demais do Brasil queremos Repudiar estes Bandidos e apurar os Culpados,não só quem fez os disparos mas os mandantes do crime...
Será Coincidência mas  eis sua ultima Denúncia,Governo de Sergio Cabral Governador do Rio aquele que era sócio do Trafico,mas jura que acabou com os traficantes no Rio...



quarta-feira, 23 de março de 2011

A VOLTA DA DITADURA ! Governo Sérgio Cabral manda vovó tricolor para a cadeia por causa de protesto contra Barack Obama

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Gente me desculpem, mas ontem eu já havia postado aqui sobre esse assunto (clique aqui e leia), mas não posso deixar de postar aqui a capa e a matéria do jornal O Dia de hoje.
Para vocês verem, o Governo Sérgio Cabral mandou para um presídio a vovó tricolor com um único objetivo, intimidar a população para que não fizessem manifestações contra o Barack Obama.
A polícia do Rio de Janeiro foi usada apenas para atender interesses particulares e políticos do Governador Sérgio Cabral, e aí ???
Sérgio Cabral usou as mesmas táticas da ditadura militar essa é a triste verdade.
Reproduzo aqui também um vídeo que eu fiz comentando esse assunto no dia 21 de março de 2011.


Isso é uma caso de polícia, o Ministério Público deveria apurar com todo RIGOR esse crime contra a democracia cometida pelo Governador Sérgio Cabral !!!

Reprodução da capa do jornal O Dia.


Reprodução do jornal O Dia.



Reprodução do jornal O Dia on line.

Vovó Tricolor tenta provar que não integra grupo acusado de incêndio criminoso.
O ataque aconteceu durante a visita do presidente americano Barack Obama ao país

Rio - De símbolo da torcida Tricolor a suspeita de ameaça à ordem pública durante a visita do presidente americano, Barack Obama ao Brasil e à imagem do País. Em liberdade provisória desde segunda-feira — após ser presa com outras 12 pessoas, na sexta, durante movimento em frente ao Consulado dos EUA —, Maria de Lourdes Pereira da Silva, 69 anos, vive drama: tentar provar na Justiça que não faz parte de grupo suspeito de jogar coquetel molotov no prédio...mais clique aqui

Dinossauro Gaúcho


Fóssil de 260 milhões de anos é encontrado no RS

Da TV Band Porto Alegre

tecnologia@eband.com.br

Uma espécie de animal inédita no planeta foi apresentada nesta quinta-feira em Porto Alegre. O fóssil encontrado perto de São Gabriel, no norte do Estado, teria mais de 260 milhões de anos.

Os pesquisadores estavam eufóricos com a apresentação dos ossos do animal que viveu antes dos dinossauros. As escavações foram feitas por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do Piauí e da África do Sul, em março de 2009.


O único herbívoro com dentes de sabre do planeta, pertence a Era Paleozóica e seu parente mais próximo foi encontrado na África do Sul há dez anos. É o primeiro registro de um animal desse tipo, que lembra uma capivara com dentes de sabre, que tinha habilidades de mastigar o próprio alimento.

Depois de quase dois anos pesquisando o fóssil, os pesquisadores descobriram coisas curiosas. Além de ser um animal não conhecido até hoje é o único que possui dentes no céu da boca.



A revista americana Science vai publicar um artigo sobre o fóssil gaúcho na tarde desta sexta-feira.(eBand-fonte,amigos do jpv-imprenssa livre)

Idionaldo leu a noticia  e já lembrou do seu programinha favorito

Saí o Número Oficial das Mortes no Japão - jpv -Imprenssa Livre -Mundo- Japão


Novo balanço do sismo de 11 de Março

Último balanço do sismo no Japão aponta para mais de 26 mil mortos e desaparecidos

23.03.2011 - 19:10 Por PÚBLICO
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 Já há mais de 26.000 mortos e desaparecidos no sismo e tsunami de 11 de Março no Japão, segundo os últimos dados das autoridades policiais.
Sismo e tsunami deixaram um rasto trágico de destruição (Issei Kato/Reuters)
Sismo e tsunami deixaram um rasto trágico de destruiçãoDe acordo com Agência Nacional de Polícia, citada pela cadeia de televisão japonesa NHK, estão confirmados 9.737 mortos, a maior parte nas províncias de Miyagi (cerca de 5800 mortos), Iwate (3000) e Fukushima (814). O número oficial de desaparecidos neste momento é de 16.501.

A polícia acredita que os números tendem a crescer ainda mais, dado que em muitos casos não terão restado familiares para notificar desaparecimentos. Além disso, na província de Fukushima as operações de busca tiveram de ser suspensas na zona mais próxima da central nuclear danificada pelo tsunami e que está a ser palco do segundo acidente mais grave da história da energia atómica.

O número de vítimas obrigou o país a repensar a forma como trata os mortos. Vários municípios estão a abrir valas comuns, algo impensável para uma nação onde os mortos são, normalmente, cremados e as suas cinzas cuidadosamente colocadas perto de templos. Mas os crematórios não conseguem dar resposta ao elevado número de corpos que recebem. Há falta de querosene e de gelo para preservar as vítimas que perderam a vida no sismo e tsunami.

Esta sexta-feira em Kamaishi, na provincial de Iwate, será realizado um enterro para 150 corpos não identificados numa vala comum. “É uma medida especial, mas não há muito mais que possamos fazer”, comentou Kazuhiko Endo, funcionário do município. “Estes corpos já estão há mais de uma semana nas morgues e não sabemos se ainda poderão ser identificados”, acrescentou.

Apesar de muitas auto-estradas já estarem abertas ao trânsito, a falta de combustível impede muitos de resgatar e transportar os corpos dos seus familiares.

“Ao início íamos cremar as vítimas mas depois começaram a surgir tantas... Queremos enterrá-las rapidamente”, disse Doyu Oheda, um monge a viver na cidade de Higashimatsushima, na província de Miyagi. Ontem, aquela cidade enterrou dezenas de corpos numa vala comum, onde anteriormente ficava uma lixeira, enrolados em cobertores ou dentro de caixões de madeira. Esta vala tem capacidade para mil pessoas mas é temporária. Aqueles que ali foram enterrados estão registados e serão cremados no futuro.

A identificação dos corpos é tarefa difícil. A polícia está a recolher amostras de ADN e a armazená-las para que possam ser identificadas naus tarde.

A cidade de Kesennuma, no Nordeste do Japão, está a estudar os impactos que as valas comuns podem ter nos lençóis freáticos. “Os enterros são tão raros aqui que precisamos de encontrar um local apropriado para os fazer”, comentou Yoshio Osawa, funcionário do município.

Em Unosumai, em Iwate, os ginásios das escolas foram transformados em morgues, onde os corpos são limpos e envolvidos em lençóis brancos e alinhados no chão. Autocarros transportam os familiares de morgue para morgue, à procura dos entes queridos, enquanto escavadoras preparam um terreno por trás de um templo destruído para uma vala comum.

Pode ser difícil mas as autoridades nipónicas precisam garantir que os corpos venham a ser identificados, disse Francis Markus, da delegação em Tóquio da Federação da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho. “Os corpos devem ser tratados de uma forma digna e as pessoas devem ter uma oportunidade para identificar os seus entes queridos”, lembrou.

Segundo a polícia japonesa, o sismo e tsunami destruíram 18.000 habitações e danificaram outras 130.000. Cerca de 200.000 pessoas permanecem em abrigos temporários.

Em Fukushima, continua a batalha para controlar a crise nuclear provocada pelo tsunami, que danificou os sistemas de arrefecimento dos seis reactores de uma central da empresa Tepco (Tokyo Electric Power Company). 

jpv- na Fórmula Truck

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Etapa -Tarumã-Viamão

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