Greve dos Médicos

Médicos fazem paralisação nessa quinta-feira

Os médicos cobram melhor tratamento por parte dos planos que nos últimos dez anos promoveram um reajuste nos preços de 136%, enquanto os médicos receberam apenas 56% de reajuste

06/04/2011 - 17:08

Nesta quinta-feira, 7, os médicos de todo o Brasil farão uma paralisação no atendimento ambulatorial e em cirurgias eletivas através dos planos de saúde. O movimento a nível nacional é formado pelas entidades médicas nacionais e locais com o respaldo do Conselho Federação de Medicina, Sociedade Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos.

Os médicos cobram melhor tratamento por parte dos planos que nos últimos dez anos promoveram um reajuste nos preços de 136%, nesse período a inflação foi de 90% e os médicos receberam apenas 56% de reajuste.

Em Sergipe, na manhã desta quinta-feira, a partir das 7h, será realizada uma coletiva para a imprensa na sede do Sindicato dos Médicos (Sindmed) junto com representantes dos demais órgãos e associações médicas no Estado. Em seguida o movimento fará uma passeata pelas ruas do Centro da cidade com a distribuição de uma carta para a população. Logo após os médicos participam de sessão na câmara municipal de vereadores e por fim a classe se reúne para um almoço na sede da Sociedade Médica de Sergipe.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindimed a população pode ficar tranquila que os atendimentos de emergência serão mantidos. “É importante lembrar que apenas as consultas e cirurgias mercadas através dos planos serão suspensas nesse dia”, comunica o sindicato.

Por Bruno Antunes

Gasolina vai aumentar... JPV Imprenssa Livre -Combustiveis

Gasolina pode ficar mais cara

São Paulo - O preço da gasolina pode subir. A afirmação foi dada nesta quarta-feira pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. Segundo ele, a justificativa seria a alta do preço no petróleo no mercado internacional.

No entanto, o executivo disse não saber quando ocorrerá o reajuste já que ainda não houve estabilização do preço no cenário internacional.  "Ainda não está claro se o atual patamar de preços será mantido", afirmou.

Gabrielli destacou também que a gasolina pura vendida pela Petrobrás, chamada de gasolina A, segue sem aumento desde maio de 2009. O valor é próximo de R$ 1 o litro. Entretanto, a gasolina que chega ao consumidor tem preços mais altos. 

"O preço da gasolina que chega ao consumidor envolve o distribuidor, o álcool, os impostos estaduais", frisou. Apesar disso, um aumento no valor vendido pela Petrobrás implica diretamente no preço levado ao consumidor final.

A Petrobrás voltou a importar petróleo para atender o aumento da demanda interna. Com o aumento do álcool, muitos consumidores optaram por consumir gasolina e a produçãobrasileira não deu conta do crescimento da procura.

Supremo continua sendo a suprema vergonha...

STJ suspende julgamento sobre legalidade da operação Castelo de Areia

Redação SRZD | Nacional | 05/04/2011 20h39

O julgamento sobre a legalidade da Operação Castelo de Areia, que investigou se executivos da construtora Camargo Corrêa cometeram crimes financeiros, foi interrompido novamente nesta terça-feira no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A suspensão foi motivada por um pedido de vista do desembargador convocado Celso Limongi.
O STJ analisa dois habeas corpus que pedem a anulação da ação penal que corre na Justiça Federal da 3ª Região, como desdobramento da operação da Polícia Federal deflagrada em março de 2009. A defesa alegava que as escutas telefônicas da operação foram feitas ilegalmente, uma vez que foram autorizadas a partir de uma denúncia anônima. Por consequência, os advogados pediam a anulação de todos os procedimentos que resultaram da operação, como diligências de busca e apreensão, quebra de sigilo e bloqueios de contas-correntes e patrimoniais.
A primeira vitória da defesa ocorreu em janeiro de 2010, quando o então presidente do STJ, Cesar Asfor Rocha, concedeu liminar para suspender o andamento da ação penal. Os ministros começaram a analisar o mérito do caso em setembro do ano passado, quando a relatora Maria Thereza de Assis Moura votou pela ilegalidade da operação e, consequentemente, pelo trancamento (retirada) da ação penal.
O julgamento havia sido retomado hoje com o voto do ministro Og Fernandes, que entendeu que a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos na operação não foi ilegal. Ele afirmou que houve diligências preliminares após a denúncia anônima e que "não havia outros meios menos gravosos ou invasivos para colher as provas". Por outro lado, criticou o fato de a Justiça ter ocultado da defesa que as informações que embasaram a operação não foram prestadas exclusivamente por meio de denúncia anônima.
Os desdobramentos da Operação Castelo de Areia resultaram no indiciamento de 10 pessoas, entre elas executivos da Camargo Corrêa, acusados de desviar dinheiro de obras públicas superfaturadas para contas ilegais no exterior. Doleiros eram responsáveis por remeter o dinheiro para o exterior por meio de empresas fantasmas.

Opinião do JPV Imprenssa Livre:
Tem algo de muito Podre dentro deste Supremo que deveria ser o Exemplo a todos nós brasileiros,a todos os trabalhadores honestos que com o suor e os calos nas mãos sustentam os salários destes queridos"juizes"...
Ficha limpa,não...Tudo,não...
Tudo que a policia federal fez nos ultimos anos "Elles" não aprovaram,então sugiro que terminem com a policia Federal,pois com as outras os outros juizes já esculambaram,prende -se o delinquente num dia e soltam no outro,os ultimos crimes e assaltos foram cometidos por elementos que estão cumprindo pena em liberdade,em casa,ou albergues,põ,será que ser honesto não nos reserva nem a paz de trabalhar de descansar de ter alguma segurança e poder confiar nesta Instituição que era e é para ser a Suprema "Ordem"...

Ca´mais um Ditador,Costa do Marfim,GBAGBO...jpv Imprenssa Livre Costa do Marfim

Presidente cessante mantém recusa de deixar o poder

Laurent Gbagbo cercado pelo assalto final das forças rivais

O Presidente cessante da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, está na residência presidencial cercado pelas forças rivais, que lhe lançaram um último assalto. Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como o novo chefe de Estado, terá dado ordens para que Gbagbo não seja abatido.

Os disparos de armamento pesado começaram a ser ouvidos perto da residência em Abidjan  (Luc Gnago/Reuters)

“Vamos tirar Laurent Gbagbo do seu trono e entregá-lo à vontade do Presidente da República”, disse à AFP Sidiki Konaté, porta-voz do primeiro-ministro de Ouattara, Guillaume Soro.

Uma fonte do Governo francês – que estava a tentar negociar as condições da partida do antigo líder – adiantou que “o Presidente Ouattara considera que as conversações para obter a rendição de Gbagbo já duram há muito. Por isso decidiu intervir militarmente para tentar resolver o problema, ou seja, capturar Gbagbo com vida”.

Os disparos de armamento pesado começaram a ser ouvidos perto da residência em Abidjan no início da manhã, depois de um dia de intensas mas infrutíferas negociações.

“Eu não sou um kamikaze, eu amo a vida”, disse Gbagbo na terça-feira a um jornalista francês. “A minha voz não é uma voz de mártir, não procuro a morte, mas se ela vier, virá.”

O chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé, disse à rádio France Info que as “condições” da partida de Gbagbo, debilitado militar e politicamente, são “a única coisa que falta negociar”.

Juppé chegou a dizer, a meio da tarde de ontem, que o seu país estava “a dois dedos” de convencer o Presidente cessante da Costa do Marfim a deixar o poder, mas quando se esperava o anúncio da sua queda, Laurent Gbagbo insistiu na posição que mantém há quatro meses: afirmou que não reconhece o triunfo do seu rival, nas eleições presidenciais de Novembro, uma exigência da ONU e da França.

“Nós pedimos à ONU que garanta a sua integridade física, bem como a da sua família (...) e que organize condições para a sua saída. É a única coisa que falta negociar”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Interrogado acerca de um eventual exílio na Mauritânia, Juppé respondeu: “Não tenho indicações nesse sentido”. “Espero que a persuasão baste e que se evitem as operações militares”, acrescentou o governante, denunciando uma “teimosia absurda”. “Gbagbo já não tem nenhuma opção, todo o seu mundo caiu”, adiantou.

“Vamos continuar com a ONU, que está a liderar as pressões para que ele aceite reconhecer a realidade (...) É a ONU que negoceia e que lhe pede para respeitar as resoluções do Conselho de Segurança, ou seja, que admita a sua derrota”, disse ainda o chefe da diplomacia de Paris.

Acerca da questão de saber se Gbagbo irá ou não enfrentar os tribunais internacionais, Alain Juppé respondeu: “Apenas o Tribunal Penal Internacional poderá tomar essas decisões”.

Por seu lado, o chefe de Estado-maior do Exército francês, o almirante Edouard Guillaud, afirmou à rádio Europe 1 que Gbagbo “não tem outra escolha” que não seja a rendição e a saída do país.

Japão vence o vazamento JPV Imprenssa Livre -Mundo -Japão

 

A Tokyo Electric Power (Tepco) afirmou hoje (6) que conteve o vazamento de água radioativa do segundo grupo de geradores nucleares da usina Fukushima Daiichi após a injeção de materiais impermeáveis para cobrir a fissura.

Na noite do dia 4, a Tepco começou a drenar ao oceano cerca de 10 mil toneladas de água de baixo nível radioativo, a fim de criar mais espaço para despejar a água de alto nível radioativo.

Segundo informações da Tepco, também foi despejada no mar a água contaminada dos poços próximos aos geradores 5 e 6, cuja radioatividade já supera o nível normal em 500 vezes